A Polícia Civil de Goiás, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, deflagrou a Operação Mirum 2, na manhã desta terça-feira (5), para cumprimento de prisões e busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Senador Canedo, Santa Cruz de Goiás, Goianira e Luziânia, contra associação criminosa voltada para a prática de estelionatos eletrônicos e lavagem de capitais.
Em março de 2021, a PCGO recebeu boletim de ocorrência oriundo da Polícia Civil de São Paulo para apuração de estelionato eletrônico (“Golpe do Novo Número”) que vitimou uma senhora e lhe trouxe prejuízo de mais de R$ 115 mil quando um suspeito, se passando pelo filho dela, fez contato por um aplicativo de mensagem informando falsamente possuir um novo número e passar por problemas no pagamento de quantias que chegavam ao valor citado, as quais seriam destinadas a uma surpresa. Ludibriada, a mulher realizou cinco transferências.
Segundo a polícia, investigações realizadas pela corporação mostram que, para praticarem os golpes, os suspeitos forneciam contas bancárias para recebimentos de valores vindos da prática criminosa.
No mesmo ano, no segundo semestre, a PCGO deflagrou a primeira fase da Operação Mirum, a qual prendeu cinco beneficiários. Com o prosseguimento das investigações, foram identificadas mais duas vítimas do grupo, a qual levou o prejuízo de R$ 135 mil. Assim, a PCGO deflagrou a segunda fase da operação para cumprimento de 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão. Os investigados respondem por diversos estelionatos, cuja pena chega a cinco anos para cada golpe; associação criminosa, com pena de três anos e, eventualmente, poderão responder por lavagem de capitais, cuja pena chega a 10 anos.
Fonte: PCGO