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Texto: Tatiane Braz
Foto: Reprodução
Esta medida, embora busque simplificar o sistema tributário, tem sido alvo de críticas tanto do governo estadual quanto de segmentos produtivos
A última sexta-feira testemunhou a aprovação de duas propostas pelos deputados federais, porém, tais decisões não foram bem recebidas pelo governador de Goiás e pelo setor produtivo. As propostas em questão envolvem a Reforma Tributária e a Medida Provisória (MP) destinada a impactar os incentivos fiscais vigentes no estado.
A Reforma Tributária representa uma mudança significativa, reduzindo a quantidade de impostos de cinco para apenas dois. Contudo, está estipulado um período de transição, indo até o ano de 2032. Esta medida, embora busque simplificar o sistema tributário, tem sido alvo de críticas tanto do governo estadual quanto de segmentos produtivos.
O principal ponto de tensão reside na reorganização do sistema tributário, o que pode implicar em modificações substanciais nos benefícios fiscais concedidos atualmente. A MP tem potencial para reestruturar os incentivos, o que, por sua vez, gera apreensão e insatisfação entre setores produtivos, temendo a redução ou supressão de benefícios cruciais para suas operações.
A extensão do período de transição até 2032 oferece um tempo considerável para adaptação às mudanças propostas, mas também levanta debates sobre o impacto econômico a longo prazo. Essas alterações podem redefinir a dinâmica fiscal e comercial no estado, influenciando diretamente a atratividade para investimentos e o ambiente de negócios em Goiás.
As preocupações do governador e do setor produtivo concentram-se na possibilidade de perda de competitividade e no impacto negativo nas atividades econômicas locais. A reação adversa diante dessas propostas recém-aprovadas sugere um cenário desafiador de ajustes e negociações em busca de equilíbrio entre a simplificação do sistema tributário e a manutenção da viabilidade econômica e competitividade para as empresas em Goiás.