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Por: Tatiane Braz
Foto: Divulgação/Agência Brasil
Mário Jorge Lobo Zagallo foi silenciosamente sepultado no cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro. O caixão, transportado do quartel-general da CBF até o local pelo Corpo de Bombeiros, foi carregado por militares até o túmulo, evocando a imagem do jovem policial do Exército que testemunhou a épica decisão da Copa do Mundo de 1950, fardado no Maracanã.
O enterro, inicialmente reservado a familiares e amigos, viu a presença discreta de poucas estrelas do futebol. Cafu, o capitão da seleção pentacampeã mundial em 2002, recordou a relação de “pai e filho, técnico e jogador”, que teve início em 1993.
Contudo, o adeus ganhou a calorosa presença de admiradores e fãs trajando camisas de clubes como Botafogo e Flamengo, além da seleção brasileira. Em uma comovente despedida, os presentes renderam homenagens ao Velho Lobo, aplaudindo-o em sua última jornada terrena.
Zagallo repousa agora no jazigo da família, ao lado de sua esposa Alcina, com quem compartilhou 57 anos de casamento e quatro filhos. A superstição do número 13, uma marca de sua vida, perdura como parte indelével de sua memória. O futebol brasileiro se despede de uma figura lendária, mas seu legado e contribuições ecoam eternamente.