Por: Alex Alves
Foto: Destaque/TV Justiça
O acordo de delação de Ronnie Lessa, acusado do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, abre portas para esclarecimentos cruciais no caso. A colaboração, aguardando homologação do STJ, pode encerrar um capítulo longo e obscuro. Élcio Queiroz, coacusado, também contribuiu com sua delação.
A revelação de Queiroz aponta o sargento da PM Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, como intermediário na trama. Macalé, executado em 2021, teria apresentado o mandante a Lessa e auxiliado na vigilância da rotina de Marielle antes do trágico evento de 2018.
A queima de arquivo após a morte de Marielle é intrigante, com cinco investigados sendo assassinados. Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope, prestou depoimento em 2018, mas acabou morto em confronto após ficar foragido. Luiz Carlos Felipe Martins, conhecido como Orelha, também foi morto, assim como Hélio de Paulo Ferreira, o “senhor das armas”, e Lucas do Prado Nascimento, suspeito de clonar o carro usado no crime.
O caso Marielle Franco, ocorrido em 2018, envolve uma emboscada no centro do Rio. A delação de Lessa e Queiroz traz uma nova perspectiva, enquanto a série de assassinatos adiciona complexidade à busca por justiça. O desenrolar do processo está sob intensa atenção, aguardando a homologação que pode encerrar esse capítulo sombrio da história.