Por: Tatiane Braz
Foto: Destaque/Reprodução
O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, trouxe à tona informações significativas em sua delação à Polícia Federal. De acordo com fontes ligadas à investigação, Lessa apontou Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, como um dos mandantes do crime.
Marielle e Anderson foram vítimas de uma emboscada a tiros no Rio de Janeiro em março de 2018. O advogado de Brazão, Márcio Palma, afirmou desconhecer a delação, destacando sua falta de acesso aos autos, pois, segundo ele, Brazão não era alvo de investigação.
Embora o acordo de delação premiada tenha sido estabelecido com a Polícia Federal, a homologação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) é necessária. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, determinou a resolução do caso até março, marcando o sexto aniversário do crime. A evolução desse cenário continuará a ser observada atentamente.