Por: Redação Portal Democrata
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A Justiça Federal de Goiás proferiu uma sentença condenatória de 9 anos e 4 meses de prisão para Carlos Augusto de Almeida Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira. A decisão, emitida na última segunda-feira (22) pelo juiz federal substituto Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, baseia-se em acusações de corrupção ativa.
Cachoeira é acusado de oferecer vantagens indevidas ao ex-desembargador do trabalho Júlio César Cardoso de Brito, que incluíram desde viagens internacionais até quitação de dívidas relacionadas a carros de luxo, em troca de favores para sua organização criminosa.
A sentença também atinge o ex-desembargador Júlio César e um assessor de Cachoeira, Gleyb Ferreira da Cruz, ambos condenados à mesma pena por corrupção passiva. O pagamento de 246 dias-multa foi estabelecido para os três réus.
O advogado de Júlio César anunciou a intenção de recorrer, destacando a absolvição em grande parte das acusações. Até o momento, a defesa de Gleyb Ferreira da Cruz não se pronunciou sobre a condenação.
Essa decisão marca mais um capítulo no desenrolar dos eventos relacionados às atividades ilícitas de Carlinhos Cachoeira, evidenciando as consequências legais para os envolvidos na trama de corrupção e favorecimentos ilícitos.