Por: Redação/Portal Democrata
Foto: Destaque/PCGO
O delegado Adelson Candeo, encarregado das investigações do caso Pedro Lucas, divulgou que o sangue encontrado na casa da família não pertence ao garoto desaparecido. Os testes de DNA realizados nas amostras não coincidem com nenhum dos residentes da casa, incluindo o pai biológico da criança.
Em locais onde o luminol indicou resultados positivos, apenas dois apresentaram DNAs coincidentes com material humano. Um desses locais, no quarto, revelou um DNA do tipo feminino, enquanto na cozinha foi identificado um DNA masculino.
O resultado negativo em relação ao pai biológico, à mãe Elisângela, ao padrasto e aos irmãos de Pedro Lucas destaca a complexidade do caso.
O padrasto, José Domingos Silva dos Santos, permanece como o principal suspeito do crime, mesmo com a revelação de que o sangue encontrado não pertence à vítima. O delegado ressaltou que esse resultado não altera a trajetória da investigação, e a prisão do padrasto se baseia em outros fundamentos, visando assegurar a aplicação da lei.
A análise do delegado aponta para a possibilidade de o crime não envolver o uso de facas ou armas de fogo, sugerindo uma dinâmica de forças desiguais entre acusado e vítima.
A prisão de José Domingos se sustenta, em parte, na instabilidade emocional demonstrada pelo suspeito nos últimos dias e em questões relacionadas ao convívio entre ele e Pedro Lucas, conforme mencionado por uma amiga do garoto.