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Por: Tatiane Braz
Foto: Divulgação/Força Nacional/Reprodução/GloboNews
Hoje marca o décimo segundo dia desde a fuga de Rogério Mendonça e Deibson Nascimento
Na região de Baraúna, a caçada aos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró continua intensa. Os investigadores revelam que os foragidos se esconderam habilmente em uma casa na mata por cerca de uma semana, utilizando facão, lona e embalagens de comida para se manterem ocultos. O proprietário da residência foi ouvido pelas autoridades, sendo posteriormente liberado.
Hoje marca o décimo segundo dia desde a fuga de Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, um evento que se tornou o primeiro caso de evasão na história do sistema prisional brasileiro, estabelecido em 2006. Desde então, esta é a terceira residência invadida pelos fugitivos, evidenciando sua determinação em evitar o retorno à prisão.
Os esforços para recapturar os fugitivos são enormes, com mais de 500 agentes federais e policiais locais, além de helicópteros, drones e cães farejadores envolvidos na operação. A Polícia Federal anunciou uma recompensa de até R$ 30 mil por informações que levem à sua prisão.
Enquanto isso, a região de mata densa, cavernas e animais peçonhentos apresenta desafios adicionais para os agentes, tornando a busca ainda mais complicada. Recentemente, um desdobramento das investigações levou à prisão de Johnney Weyd Nascimento da Silva, irmão de um dos fugitivos, em Rio Branco, Acre.
Johnney, condenado por roubo e ligado a facções criminosas, estava com um mandado de prisão em aberto, mostrando os vínculos perigosos que cercam esses fugitivos.
Neste domingo, a persistência das autoridades se mantém, com a RN-015, estrada entre Mossoró e Baraúna, sendo temporariamente bloqueada na sexta-feira como parte das buscas. A comunidade local permanece em alerta, consciente da presença de criminosos perigosos próximos às suas fronteiras.