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Por: Redação/portaldemocrata.com.br
Foto: Destaque_ Universidade Federal de Goiás – UFG
A greve dos servidores técnico-administrativos em educação do estado de Goiás, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores técnico-administrativos em Educação do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), continua a ganhar força. Desde o início da paralisação, cirurgias eletivas, exames clínicos e laboratoriais não emergenciais estão sendo reduzidos, com a possibilidade de paralisação total dos serviços eletivos.
Os servidores goianos uniram-se à paralisação nacional e estão concentrados desde as 7h no Hospital das Clínicas, na portaria do novo prédio, no setor Leste Universitário, em Goiânia. Além disso, outras instituições em Goiás estão aderindo, incluindo as Faculdades de Odontologia e de Farmácia, o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) e o Hospital Veterinário (HV).
Esta greve impacta diretamente os serviços educacionais da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Goiás (IFG), IF Goiano, Universidade Federal de Catalão (UFCAT) e Universidade Federal de Jataí (UFJ). O motivo principal desta paralisação é a demanda por reajuste salarial e maior valorização da categoria.
Em uma entrevista recente, Fernando César Mota, coordenador do Sint-IESGO, explicou que a categoria decidiu pela greve como resposta à falta de reajuste. “A categoria delibera por greve para que o governo dê um real reajuste para a categoria que há mais de seis anos segue sem reajuste salarial”, destacou.
No mês de dezembro passado, o governo federal apresentou uma proposta que não abordava o reajuste salarial, mas oferecia benefícios como um acréscimo de R$ 342 (correspondente a 51,9%) no vale-alimentação, R$ 215 no subsídio per capita para saúde suplementar e R$ 484 no auxílio-creche. No entanto, para os servidores públicos aposentados, a única perspectiva de reajuste era no subsídio de saúde complementar, uma vez que o vale-alimentação não se aplica a essa categoria.
Os especialistas e servidores aguardavam uma resposta positiva do governo federal até o final de fevereiro, o que, infelizmente, não ocorreu. A classe continua reivindicando um aumento salarial de 34,32%, a ser implementado ainda este ano. A greve continua como um meio de pressionar o governo para atender às demandas dos servidores técnico-administrativos em educação de Goiás.