Por: Redação/PD
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A soltura, de Daniel Alves é de caráter provisório, é apenas enquanto a defesa recorre da decisão de condenação e aguarda a sentença definitiva
O ex-jogador brasileiro Daniel Alves enfrenta mais um obstáculo em sua saga legal na Espanha. Previsto para ser libertado nesta quinta-feira (21/3), após o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões), Daniel permanecerá atrás das grades devido ao atraso no pagamento da fiança. Condenado a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual contra uma mulher em 2022, a soltura de Alves foi adiada, gerando ainda mais incerteza sobre seu futuro próximo.
O jogador, que aguardava a soltura mediante o pagamento da fiança, teve seus planos interrompidos devido à não liquidação do montante a tempo. A família de Neymar, incluindo seu pai, surge como uma figura proeminente no apoio financeiro a Alves, uma vez que os bens do ex-jogador estão bloqueados. Se e quando a fiança for paga, o tribunal espanhol emitirá um despacho para notificar a libertação de Alves, sujeito à confirmação do pagamento.
A trajetória legal de Daniel Alves na Espanha tem sido marcada por reviravoltas e apoio externo. Antes do julgamento, a família de Neymar auxiliou no pagamento de uma indenização à vítima, resultando na redução da pena de Alves. No entanto, as condições para sua libertação provisória são rigorosas. Alves terá que cumprir uma série de restrições, incluindo a proibição de contato com a vítima e a obrigação de permanecer na Espanha, com comparecimento semanal ao tribunal.
Após 14 meses de prisão preventiva, a situação legal de Alves permanece fluida, com a possibilidade de liberdade em aberto até uma sentença definitiva. A incerteza sobre seu destino legal continua a pairar enquanto ele aguarda o desenrolar dos trâmites judiciais na Espanha.