Por: Redação/Tatiane Braz
Foto: Reprodução/STRINGER/AFP
Ataque terrorista em casa de shows nos arredores de Moscou deixa 40 mortos e 100 feridos
Um ataque terrorista devastou Moscou nesta sexta-feira, deixando um rastro de morte e destruição. Uma casa de shows nos arredores da capital russa foi o alvo do atentado, onde 40 pessoas perderam suas vidas e mais de 100 ficaram feridas. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque, lançando uma mensagem através da agência Amaq, afirmando que o alvo era um grande número de cristãos na cidade de Krasnogorsk.
De acordo com relatos da Ria Novosti, indivíduos vestidos com uniformes táticos invadiram o local e abriram fogo antes de lançar uma granada ou bomba incendiária, desencadeando o caos e provocando um incêndio. As autoridades russas ainda não confirmaram a informação de que os atiradores teriam escapado, enquanto testemunhas relatam cenas de terror, com frequentadores da casa de shows se jogando ao chão para se proteger dos disparos durante longos minutos.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, anunciou medidas imediatas, incluindo o cancelamento de todos os eventos esportivos, culturais e públicos programados para o fim de semana, em uma tentativa de garantir a segurança da população.
O ataque ocorre em meio a um contexto tenso na região, com o Estado Islâmico incitando seus seguidores a realizar ações contra russos e a própria Rússia, especialmente após eventos como a guerra na Ucrânia e a retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, onde o grupo ainda mantém sua presença.
A Casa Branca expressou condolências às vítimas do ataque, classificando-o como “terrível”. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, descreveu as imagens do atentado como “simplesmente horríveis e difíceis de assistir”. Enquanto isso, a Ucrânia negou qualquer envolvimento no incidente, reforçando sua distância em relação aos eventos ocorridos em solo russo.
Extremistas incitam ações contra russos após Guerra na Ucrânia e saída dos EUA do Afeganistão – Foto: Reprodução/STRINGER/AFP
Fonte: Com informações da AFP.