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Por: Tatiane Braz/portaldemocrata.com.br
Foto: Reprodução
Tática cruel: Irmãos Brazão contrataram miliciano para planejar morte de Marielle
A sombria trama que envolve a morte de Marielle Franco, revelada agora com detalhes pela Polícia Federal, expõe uma realidade complexa e perturbadora. Descobrir que um miliciano se infiltrou no Partido Socialismo e Liberdade (PSol) para planejar o assassinato da vereadora é um golpe duro na democracia.
Laerte Silva de Lima, o miliciano em questão, não apenas se filiou ao partido como também foi responsável por “levantar informações internas”, fornecendo um trágico exemplo da violência política que permeia nosso país. Sua comunicação intensa com o Major Ronald, apontado como um dos mentores intelectuais do crime, e seu estreito vínculo com o Escritório do Crime são revelações alarmantes.
A motivação por trás desse ato bárbaro parece ter sido o fato de Marielle representar um “obstáculo” aos interesses dos mandantes do crime. Suas ações em defesa das comunidades, sua luta contra loteamentos ilegais controlados por milícias, tornaram-na um alvo. É chocante perceber que a coragem e a dedicação de Marielle em combater as injustiças foram distorcidas para justificar sua execução.
Os irmãos Brazão, apontados como mandantes do assassinato, teriam contratado Laerte para obter informações do partido e, assim, planejar o brutal fim de Marielle. A manipulação de informações e a trama montada para desacreditar a vereadora são um lembrete triste da profundidade da corrupção e da violência política que enfrentamos.
É fundamental que casos como o de Marielle Franco não sejam esquecidos. Sua memória não pode ser apenas um lembrete de uma tragédia, mas também um símbolo da luta contínua contra a violência política e a corrupção que minam nossas instituições. Que a justiça seja feita, não apenas para Marielle, mas para todas as vítimas da violência e da intolerância. Que possamos transformar essa tragédia em um chamado à ação, para que o legado de Marielle seja de justiça, paz e igualdade.