Por: Alex Alves
Foto destaque: Reprodução/Câmara Municipal de Goiânia/Novas Bancadas de Vereadores
Após o encerramento do prazo para troca de partido as decisões recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre recontagem de votos, a composição partidária da Câmara Municipal de Goiânia passou por uma mudança considerável.
O MDB, já com uma presença significativa no Legislativo goianiense, aumentou seu número de membros para dez, ganhando mais quatro vereadores. Logo em seguida, o Solidariedade (SD), partido para o qual o prefeito Rogério Cruz migrou, saindo do Republicanos, agora tem seis representantes.
A terceira maior bancada é composta por três partidos: PRD, liderado pelo presidente da Câmara, Romário Policarpo, Republicanos e União Brasil (UB). Tanto a Democracia Cristã (DC) quanto o PT têm dois integrantes cada. Já Avante, Cidadania, Podemos, PL, PSDB e PDT contam com um representante cada.
Apesar de as regras estarem definidas, três parlamentares só tomarão posse na semana que vem, aguardando a diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) na sexta-feira (12). São eles: Fabrício Rosa (PT), que era suplente pelo Psol, Bill Guerra (MDB), suplente pelo extinto PSL (que após fusão com o Democratas, formou o UB), e Markin Goyá (PRD), suplente pelo também extinto Patriota (que após fusão com o PTB, formou o PRD). Eles assumirão as vagas de Edgar Duarte (PDT), Pastor Wilson (PRD) e Paulo Henrique da Farmácia (SD).
Duarte e Wilson, eleitos pelo PMB, e Paulo Henrique, eleito pelo PTC (atual Agir), tiveram suas candidaturas cassadas por não cumprimento da quota de gênero nas eleições de 2020.
Essas mudanças partidárias fazem parte das estratégias das siglas para a formação de chapas nas eleições municipais deste ano. A partir de 2024, o número de vereadores em Goiânia aumentará de 35 para 37. Com as alterações, quatro siglas não terão mais representantes na Câmara: Agir, PSD, PSB e PP.