Por: Redação
Foto Destaque: Reprodução
O Hospital de Urgências de Goiás confirmou que a idosa de 67 anos, que foi atropelada duas vezes por um motorista na porta de uma distribuidora de bebidas, morreu na noite deste domingo (05) após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O caso aconteceu na última quinta (02), no bairro Jardim Europa, em Goiânia (GO), durante uma briga entre o motorista e outras pessoas. Anália Antônia Mendanha foi atropelada enquanto presenciava toda a confusão. Ela chegou a ser internada, mas o seu estado acabou tendo uma piora.
De acordo com a Polícia Militar de Goiás, a idosa não tinha qualquer relação com a confusão. Não foi informado se ela tinha algum envolvimento com alguma das pessoas da briga.
Pelas imagens de segurança do local, é possível ver que o motorista estava dentro do carro com uma mulher. A idosa, que estava em pé e próximo ao veículo, acompanhava tudo enquanto dois homens e uma mulher se aproximaram do veículo e tacaram alguns objetos.
Parecendo estar transtornado, o motorista liga o carro, acelera, dá marcha ré e atropela Anália. Enquanto estava caída no chão, o homem atropela uma segunda vez e vai embora sem prestar socorro.
Atenção: imagens fortes!
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(Reprodução/Instagram)
Homem confessa o crime, diz polícia
O motorista, que tem 42 anos, foi preso ainda na sexta (03) e confessou o crime, de acordo com a polícia. Em depoimento, ele teria falado que bebeu no dia do atropelamento e que estava discutindo com as outras pessoas. Além disso, o homem explicou que os outros rapazes eram os alvos, mas que acabou atropelando a idosa por um equívoco.
Em declaração à TV Anhanguera, a tenente Rhaianna Lannari, que abordou o homem, revelou a conversa com o suspeito.
“Ele disse que estava acompanhado de sua mulher e que eles tinham ingerido grande quantidade de bebida alcóolica. Em determinado momento, discutiram com outros homens que estavam na mesma distribuidora de bebidas e, por conta disso, ele tentou atropelar esses homens”, revelou.
A prisão dele foi convertida em preventiva após audiência de custódia. A identidade do motorista não foi revelada e, dessa forma, não houve um posicionamento da sua defesa.