Por: Redação/PD
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Desde as eleições de 2018, o empresário Luciano Hang tem sido uma figura proeminente no apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, em uma reviravolta notável, Hang adotou recentemente um tom mais pacificador em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma entrevista exclusiva ao jornal Folha de S.Paulo.
O empresário, conhecido por sua liderança na Havan, criticou veementemente a polarização em torno das inundações que assolam o estado do Rio Grande do Sul há quase duas semanas. Em suas palavras, “Não devemos polarizar uma catástrofe como esta”.
Hang, que visitou pessoalmente o estado no início das inundações, descreveu a situação como sendo ainda mais grave do que aparenta. Para ele, não se trata apenas de uma enchente, mas sim de um “tsunami” de devastação. “Tudo por onde passou essa água foi derrubado. É uma coisa que não dá para descrever”, afirmou o empresário.
Durante a entrevista, Hang também compartilhou informações sobre os prejuízos enfrentados pela Havan devido às inundações, revelando que duas lojas gaúchas foram completamente destruídas, resultando em uma estimativa de perda de cerca de R$ 30 milhões. No entanto, mesmo diante desses desafios financeiros, o empresário adotou uma postura solidária, enfatizando que “Perdemos pouco perto de outras pessoas que perderam tudo. Uma loja não é o foco do nosso negócio. A gente reconstrói”.
A mudança de tom de Luciano Hang em relação ao governo, aliada à sua postura de empatia diante dos impactos das inundações, demonstra uma abordagem mais ampla e humanitária por parte do empresário, em meio a um momento de crise e desafios significativos para a região sul do país.