Por: Redação/PD
Foto: Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de destituir Jean Paul Prates da presidência da Petrobras vem como uma surpresa em meio a uma série de eventos que evidenciam tensões dentro da empresa. A distribuição recente de dividendos extraordinários, apoiada por Prates e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece ter sido um ponto de conflito. A possível substituição de Prates pela ex-diretora-geral da ANP, Magda Chambriards, indica uma possível mudança de direção na política da Petrobras, passando de uma visão mais alinhada ao mercado para uma abordagem mais nacionalista. Essa decisão, vinda após uma crise que trouxe atritos entre Prates e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, sugere uma reavaliação estratégica por parte do governo.