Por: Redação/PD
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
Luciano Damasceno da Silva Filho, um jovem de 22 anos, morreu após sofrer uma queda enquanto tentava escalar uma tela em um campo de futebol em Goianésia, na região central de Goiás. O incidente ocorreu no dia 20 de maio no Módulo Esportivo Pedro Volner. Luciano foi imediatamente socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas devido à gravidade de seus ferimentos, foi transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 13 dias antes de falecer no último domingo (2), às 00h02.
De acordo com seu pai, Luciano costumava frequentar o campo de futebol toda segunda-feira para recolher bolas que caíam no telhado do vestiário, apesar de não jogar no local. “Toda segunda-feira ele ia até esse campo para tentar pegar uma bola de futebol para ele. Ele não jogava bola no local, mas pegava as bolas que caíam no telhado do vestiário”, disse o pai, Luciano Damasceno.
O pai de Luciano criticou a segurança do local, afirmando que os vigilantes permitiram que seu filho subisse na tela, resultando na queda de aproximadamente cinco metros. “Foi falta de segurança. No local tinha vigilantes e permitiram que meu filho subisse na tela. Eu preferia ter buscado meu filho na delegacia, se o que ele fez fosse errado, do que na UPA sabendo que ele ia morrer”, lamentou.
O caso foi registrado na Central de Flagrante da Polícia Civil de Goiânia, que está conduzindo uma investigação. Segundo a guia de encaminhamento de cadáver, Luciano sofreu um “choque misto” como causa principal de sua morte, com “lesão tronco encefálica e infecções nosocomiais” como causas subsequentes.
O trágico incidente levanta questões sobre a segurança em áreas públicas e a responsabilidade das autoridades em prevenir acidentes semelhantes no futuro.