Por: Redação
Foto: Reprodução/Carolina Antunes/Arquivo/Presidência da República
Nesta terça-feira (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais para criticar as políticas de combate à dengue implementadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua postagem, Bolsonaro mencionou que o Brasil está prestes a atingir 5 mil mortes por dengue em 2024, e ironizou a situação, afirmando que os “mosquitos estão unidos pela democracia”.
Bolsonaro sugeriu que o tema seria abordado no Jornal Nacional, da TV Globo. “Mosquitos unidos pela democracia. Logo mais no Jornal Nacional”, escreveu o ex-presidente em tom de deboche.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 6,4 milhões de casos de dengue em 2024, estabelecendo um recorde histórico. Esse surto resultou em um prejuízo estimado em US$ 5 bilhões, cerca de R$ 28 bilhões, de acordo com um estudo publicado na revista Science. Os custos incluem despesas públicas e privadas com saúde, como consultas médicas, internações, além dos impactos econômicos gerais.
A publicação de Bolsonaro gerou reações polarizadas nas redes sociais. Seus apoiadores reforçaram as críticas ao governo de Lula, enquanto seus opositores defenderam as medidas de combate à dengue adotadas pela gestão atual.
O Ministério da Saúde tem intensificado suas campanhas de conscientização e as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. No entanto, os números crescentes de casos e mortes evidenciam a complexidade do desafio enfrentado pelo país.
A crise de dengue em 2024 sublinha a necessidade de políticas públicas mais eficazes e de uma colaboração estreita entre diferentes níveis de governo e a sociedade civil. A prevenção e o controle de surtos de doenças tropicais exigem esforços contínuos e coordenados para proteger a saúde e o bem-estar da população brasileira.