Por: Redação
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Em manifestação no processo movido pela Coligação ‘Para Aparecida Seguir Avançando’ (MDB, UB, Podemos, Solidariedade, PP, PSD e PMB) contra as exonerações de servidores públicos meramente por questão política-eleitoral, o prefeito Vilmar Mariano aceitou parar às exonerações de servidores públicos comissionados até 31 de dezembro de 2024, último dia de seu mandato.
Na prática, Vilmarzinho libera os servidores públicos comissionados a apoiarem quem quiser nas eleições deste ano.
Além disso, Vilmarzinho admite com isso que as mais de 200 exonerações ocorridas nos últimos dias, como da copeira, tem forte indício de abuso de poder político.
A o pedido da coligação do candidato a prefeito Leandro Vilela (MDB) tem como objetivo evitar o desequilíbrio no pleito eleitoral a favor do candidato a prefeito, deputado federal Alcides Ribeiro (PL), que recebeu o apoio do atual do chefe do Poder Executivo.
Às vésperas da convenção do PL, em 28 de julho, o prefeito Vilmar iniciou uma série de exonerações de secretários municipais à copeira.
Foram exonerados mais de 11 secretários municipais, que não aceitaram a decisão política do prefeito em apoiar Alcides e permaneceram com Leandro Vilela (MDB), que tem o apoio do ex-prefeito Gustavo Mendanha e do governador Ronaldo Caiado (UB). Além dos secretários, estima-se que mais 200 servidores também foram exonerados apenas porque não querem apoiar Alcides.
Muitos servidores estavam na Prefeitura de Aparecida, desde 2009, quando começou o primeiro mandato de Maguito Vilela, trabalharam com Gustavo e estavam como auxiliar de Vilmar, que era vice e assumiu o cargo de prefeito em abril de 2022 com a renúncia de Mendanha para disputar o governo estadual.
As exceções prevista na defesa do prefeito Vilmar são secretários, secretários-executivos, superintendentes, diretores e coordenadores. Os demais servidores em cargo em comissão, como assessor especial, não podem ser mais exonerados a partir desta quinta, 22.