O debate para a prefeitura de São Paulo, promovido por UOL e Folha de S. Paulo, na segunda-feira (30), foi marcado por uma acusação pessoal feita pelo candidato Pablo Marçal (PRTB) contra a concorrente Tabata Amaral (PSB). Marçal utilizou o termo ofensivo “talarica” para criticar Tabata, em referência ao relacionamento atual dela com o prefeito de Recife, João Campos (PSB).
Durante uma entrevista ao UOL após o debate, Marçal relembrou o antigo relacionamento de João Campos com Lara Santana, que terminou em 2019 após sete anos. Ele acusou Tabata de “destruir o sonho de uma mulher” e afirmou: “Eu só tenho a dizer que você é uma talarica, Tabata. Você tinha que respeitar as mulheres.”
Ofensas Marcam a Disputa
O uso do termo “talarica”, uma gíria que descreve alguém que se envolve com o parceiro de outra pessoa, trouxe um tom de hostilidade ao debate. A declaração de Marçal levantou polêmicas sobre a crescente agressividade e ataques pessoais nas campanhas eleitorais de 2024. Até o momento, Tabata Amaral não respondeu publicamente ao ataque.
Estratégia de Campanha ou Desvio de Foco?
O uso de questões pessoais no discurso eleitoral reflete uma tática mais agressiva de campanha, onde temas íntimos dos candidatos são expostos para enfraquecer a imagem pública dos oponentes. Ao desviar o foco de propostas políticas e administrativas, esses ataques buscam polarizar o debate e influenciar a percepção dos eleitores.
Consequências na Corrida Eleitoral
Com as eleições se aproximando, as trocas de ataques pessoais entre os candidatos podem impactar significativamente a campanha. O comentário de Marçal pode gerar tanto apoio quanto críticas, especialmente por utilizar uma questão pessoal como argumento político. A expectativa agora é observar se o tom das discussões irá escalar ainda mais nas próximas semanas, com candidatos recorrendo a estratégias mais provocativas.
Por: Redação
Foto: Reprodução/Debate UOL/Folha