Negociação inclui direitos sobre gravações e marca, mas é marcada por tensões políticas envolvendo Roger Waters
A banda britânica Pink Floyd concretizou a venda de seus direitos sobre gravações e o uso de sua marca para a Sony em um acordo estimado em R$ 400 milhões. A transação inclui álbuns históricos como Dark Side of the Moon e The Wall, mas exclui os direitos autorais sobre as composições das músicas, que permanecem com os membros da banda.
As negociações, que se arrastaram por quase dois anos, foram impactadas pelas polêmicas políticas de Roger Waters, ex-baixista e vocalista da banda. Suas declarações controversas sobre a Rússia e Israel geraram incertezas, dificultando o avanço do acordo.
O contrato concede à Sony controle sobre a distribuição das gravações e o uso comercial da marca Pink Floyd, incluindo em filmes e séries. Contudo, os direitos de composição continuarão sendo geridos de forma independente pelos autores das músicas.
Apesar das tensões, o catálogo do Pink Floyd continua sendo um dos mais valiosos da música, garantindo à Sony um ativo de peso. A banda permanece uma referência no rock, com obras que transcendem gerações e impactam profundamente a cultura musical.
Analistas apontam que esse acordo reflete a tendência crescente de gravadoras adquirirem os catálogos de artistas icônicos, garantindo à Sony a possibilidade de explorar o legado do Pink Floyd em novas iniciativas comerciais.
Por: Tatiane Braz
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