Operações visam assegurar integridade eleitoral e combater crimes relacionados ao pleito
A Polícia Federal (PF) intensificou suas ações para garantir a segurança e a transparência nas Eleições Municipais de 2024, implementando operações estratégicas em todo o país. Com foco na proteção do processo eleitoral e no combate a práticas ilegais, mais de seis mil agentes serão mobilizados, além da utilização de drones para monitorar áreas sensíveis e prevenir crimes como boca de urna e compra de votos.
Além de responder às demandas da Justiça Eleitoral, a PF integra o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, coordenando esforços com outras forças de segurança para assegurar a lisura do pleito. Um dos destaques deste ano foi a participação de peritos da Polícia Federal nos testes de segurança das urnas eletrônicas, reforçando a confiabilidade do sistema de votação.
As principais preocupações para as eleições de 2024 incluem a disseminação de desinformação e fake news, o uso inadequado de inteligência artificial e deepfakes em campanhas eleitorais, a violência política – com atenção especial à violência de gênero – e a interferência do crime organizado no apoio a candidatos. Em resposta, a PF tem concentrado esforços em investigações que buscam coibir essas práticas.
Até o momento, a PF já realizou 40 operações voltadas ao combate de crimes eleitorais, com a apreensão de mais de R$ 16,7 milhões em bens, incluindo R$ 11 milhões em dinheiro vivo, relacionados a irregularidades durante a propaganda eleitoral.
Cerca de 2.200 inquéritos policiais sobre crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito estão em andamento. A colaboração entre a PF, a Justiça Eleitoral e outras instituições tem sido essencial para garantir um processo eleitoral seguro e transparente.
Com o compromisso de proteger o Estado Democrático de Direito, a Polícia Federal segue utilizando tecnologia avançada, operações coordenadas e treinamentos contínuos para assegurar a legitimidade das eleições e combater qualquer tipo de irregularidade.
Por: Tatiane Braz
Foto: Divulgação/PF