Homens usaram uniformes falsos para enganar a vítima e invadir residência; investigação revela sequestro, tortura e tentativa de roubo
Na última quinta-feira (10), informamos aqui no portal Democrata de Goiás esse caso que suspeitos de sequestrar e torturar uma idosa em Goiânia foram presos após se disfarçarem de funcionários da empresa de energia Equatorial Goiás para enganar a vítima. Os homens usaram uniformes falsos para abordar a mulher, que foi atacada ao chegar em sua residência no Setor Santa Genoveva. A empresa negou qualquer vínculo dos envolvidos com seu quadro de funcionários e declarou estar colaborando com a Polícia Civil para esclarecer os fatos.
Invasão e pânico na residência
Câmeras de segurança registraram o momento em que um dos criminosos estacionou o veículo na garagem da casa. A idosa estava acompanhada de sua neta adolescente, que presenciou o sequestro. Armados, os suspeitos invadiram o local e vasculharam os cômodos em busca de um cofre, que acreditavam conter dinheiro ou objetos de valor. Ao exigirem a senha, a vítima afirmou desconhecer os números.
Aumento da violência: tortura e agressões
Sem conseguir a informação desejada, os agressores intensificaram a tortura para tentar obter a senha do cofre. Eles utilizaram um alicate para apertar os dedos da idosa e a agrediram com coronhadas na cabeça. Conforme apontam as investigações, em um momento de maior brutalidade, os criminosos cortaram a ponta de um dos dedos da mulher. Apesar das agressões, os assaltantes não obtiveram sucesso na busca por bens valiosos.
Sequestro e fuga dos criminosos
Após a tentativa frustrada de roubo, os criminosos forçaram a idosa a entrar no carro, cobrindo sua cabeça com um pano. Os homens fugiram levando o cofre, cujo conteúdo ainda é desconhecido. As autoridades agiram rapidamente e conseguiram localizar os suspeitos, que foram presos e levados para a Central de Flagrantes de Goiânia.
Equatorial Goiás esclarece uso de uniforme falso
A Equatorial Goiás emitiu um comunicado informando que está em contato com a Polícia Civil para colaborar com as investigações. A empresa esclareceu que apenas um dos suspeitos utilizava o uniforme de uma prestadora de serviços terceirizada, não tendo qualquer ligação direta com a companhia. O uso indevido do uniforme está sendo apurado para prevenir novos casos de fraude.
A Polícia Civil prossegue com as investigações para identificar se há outros envolvidos no crime e obter mais detalhes sobre a organização do sequestro.
Por: Redação
Foto: Reprodução/Polícia Militar