Incidente na Praça dos Três Poderes levanta suspeitas sobre motivações políticas; perícia investiga o caso
Na noite desta quarta-feira (14), uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, identificado como o autor do ataque. O homem, que portava explosivos amarrados ao corpo e um timer manual, detonou os artefatos, mobilizando equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e forçando a interdição da Praça dos Três Poderes.
Após o ataque, a PMDF utilizou tecnologia robótica para identificar e desativar quatro dispositivos explosivos. Três estavam presos ao corpo de Francisco, enquanto um quarto, adaptado de um extintor de incêndio, foi localizado próximo ao local. O procedimento garantiu a segurança da área, preservando evidências importantes para o trabalho da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Francisco, conhecido como “Tiu França,” já havia sido candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) e era seguidor declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo as primeiras informações, ele teria tentado lançar um artefato explosivo contra a estátua da Justiça, localizada na frente do STF, sugerindo um possível simbolismo no ataque. A PCDF investiga se o ato teve motivação política ou foi resultado de instabilidade emocional.
A explosão causou a interdição completa da Alameda das Bandeiras até a L4 Norte, gerando transtornos no trânsito e restringindo o acesso de pedestres. A segurança na região foi reforçada, e uma nova inspeção foi realizada no veículo de Francisco para verificar a existência de outros dispositivos perigosos.
As autoridades seguem investigando os eventos que levaram ao ataque. O caso reacendeu debates sobre segurança pública e a proteção das instituições democráticas na capital federal.
Por: Redação
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