Gol anulado no Independência gera polêmica, mas tribunal mantém decisão e resultado da 32ª rodada da Série B
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitou, de forma unânime, o pedido do Goiás Esporte Clube para anular a partida contra o América, válida pela 32ª rodada da Série B. O jogo, disputado no Estádio Independência, terminou empatado em 2 a 2, mas a decisão de anular o terceiro gol do Goiás, marcado pelo meia Welliton, gerou controvérsias e levou o clube a recorrer.
O Goiás argumentava que o árbitro Caio Max Augusto Vieira cometeu um “erro de direito” ao invalidar o gol com base na Regra 9, que prevê a interrupção da jogada caso a bola toque no árbitro e altere sua trajetória. O lance, ocorrido aos 43 minutos do segundo tempo, foi analisado pelo VAR, resultando na manutenção da decisão.
A anulação do gol gerou uma reação imediata por parte da equipe e da comissão técnica do Goiás. O dirigente Lucas Andrino, em especial, protagonizou cenas de protesto acalorado e acabou sendo mencionado na súmula por sua conduta agressiva. Segundo o árbitro, Andrino invadiu o campo sem autorização e o agrediu fisicamente, além de proferir ofensas.
Com o empate mantido, o Goiás segue na sexta colocação da Série B, somando 57 pontos, três a menos que Sport e Ceará, que ocupam a zona de classificação. A decisão do STJD reduz as chances de acesso do clube, que agora depende de uma combinação de resultados nas duas rodadas finais.
A decisão do STJD encerra qualquer possibilidade de revisão do placar, consolidando o entendimento de que a aplicação da regra foi correta. Apesar do revés jurídico, o Goiás mantém o foco nos jogos restantes, ainda sonhando com a possibilidade de subir à Série A.
Por: Redação
Foto: Reprodução/rodriguesrosiron/Goiás EC