MP de Pernambuco conclui que não há indícios para manter investigação envolvendo o cantor na Operação Integration.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento do inquérito contra o cantor Gusttavo Lima, investigado na Operação Integration. A operação apurava supostas irregularidades na venda de uma aeronave e possíveis conexões do artista com a empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos.
Conclusão do MPPE
Em parecer oficial, o MPPE declarou que não foram encontrados elementos suficientes para dar continuidade ao caso. A venda da aeronave modelo Cessna 560XLS ao empresário Darwin Henrique da Silva Filho foi considerada legítima, afastando suspeitas de crimes financeiros.
“O arquivamento é solicitado devido à inexistência de justa causa para o prosseguimento da ação penal contra Nivaldo Batista Lima [nome de registro do cantor]”, apontou o documento.
Histórico da investigação
A investigação havia ganhado força em setembro, quando a Justiça de Pernambuco expediu mandados de prisão preventiva contra Gusttavo Lima e outros 16 envolvidos, além de autorizar buscas e apreensões. As acusações incluíam possível envolvimento em lavagem de dinheiro associada a empresas de jogos de azar.
No entanto, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) já havia questionado a robustez das provas, se posicionando contra medidas como bloqueio de bens e prisão preventiva do cantor.
Defesa e desdobramentos
A defesa de Gusttavo Lima celebrou o arquivamento, reforçando a postura íntegra do artista: “Sempre agimos dentro da legalidade. Essa decisão só confirma o que já vínhamos defendendo”, declarou o advogado do cantor.
Com o arquivamento, o processo é encerrado, mas o MPPE destaca que o caso pode ser reaberto se novas evidências surgirem. Até o momento, a Polícia Civil de Pernambuco não se manifestou sobre o desfecho da investigação.
Por: Redação
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