A policial, que fez história como a primeira paraquedista mulher da Aeronáutica, enfrenta questionamentos por ligação com atos antidemocráticos
Vanessa Martins Felix, ex-superintendente-executiva da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Distrito Federal, foi afastada de suas funções após a viralização de uma fotografia em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. A imagem, registrada em 2022, ganhou repercussão em meio às investigações que indiciaram 37 pessoas por envolvimento com crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Uma trajetória marcada por conquistas
Antes de ingressar na PRF, Vanessa teve uma carreira de destaque na Força Aérea Brasileira (FAB), tornando-se a primeira mulher paraquedista da instituição. Seu pioneirismo abriu portas e a levou a ocupar cargos de liderança na segurança pública, incluindo um dos postos mais altos da PRF no Distrito Federal.
Repercussão e afastamento
A decisão de afastar Vanessa ocorreu em um contexto de maior vigilância sobre servidores públicos ligados a atos antidemocráticos. A imagem em questão foi associada a manifestações que pediam intervenções militares no país, reacendendo dúvidas sobre o papel de algumas figuras públicas nesses movimentos.
Investigações e silêncio institucional
A Polícia Federal segue investigando possíveis conexões entre servidores e as ações antidemocráticas de 2022. Até o momento, a PRF não divulgou uma posição oficial sobre a situação de Vanessa ou se há um processo disciplinar em andamento.
Enquanto isso, Vanessa, que já foi sinônimo de pioneirismo e dedicação à segurança pública, vive um momento de incerteza sobre o futuro de sua carreira na corporação.
Por: Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais