Mudanças na gestão, instabilidade e esforços emergenciais marcam o cenário
A saúde pública de Goiânia atravessa uma fase crítica, com anúncios de paralisação do setor previstos para a próxima segunda-feira (9). A insatisfação dos profissionais e os problemas estruturais reforçam o clima de tensão, exigindo respostas rápidas da nova gestão.
O anúncio ocorre em meio a mudanças na Secretaria de Saúde, que já teve três secretários em um curto período. Cynara Mathias, que renunciou após uma semana no cargo, foi sucedida por um novo gestor, que enfrenta o desafio de restaurar a confiança da equipe e minimizar os impactos da crise.
A Prefeitura de Goiânia informou que medidas emergenciais estão sendo implementadas para conter o colapso. Entre elas:
- Compra de medicamentos e insumos: ações para suprir a demanda crítica;
- Aumento da oferta de leitos de UTI: tentativa de desafogar unidades de saúde;
- Instalação de gabinetes de crise: suporte nas 13 unidades de urgência para melhorar a resposta imediata.
Apesar do esforço, a mobilização dos trabalhadores reflete insatisfação com as condições de trabalho e a falta de soluções estruturais.
Com o início da paralisação se aproximando, a Prefeitura busca avançar nas negociações para evitar a interrupção dos serviços. O objetivo é garantir a continuidade do atendimento e, ao mesmo tempo, implementar mudanças para fortalecer o sistema de saúde.
Por: Redação
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