Ataques em Kiev atingem embaixadas e aumentam a tensão enquanto Trump sinaliza mudanças diplomáticas
Na última sexta-feira (20/12), Kiev, a capital da Ucrânia, foi alvo de intensos bombardeios russos que atingiram edifícios residenciais e instalações diplomáticas de seis países, incluindo as embaixadas de Albânia, Argentina, Palestina, Macedônia do Norte, Portugal e Montenegro. O ataque resultou na morte de uma pessoa e deixou outras 12 feridas, segundo autoridades locais.
Moscou justificou a ofensiva como uma retaliação às operações militares ucranianas em solo russo, enquanto Kiev denunciou o ataque como mais uma escalada contra alvos civis. A destruição de instalações diplomáticas gerou uma onda de críticas internacionais e colocou ainda mais pressão sobre os esforços de mediação no conflito.
Expectativas com o governo Trump
O contexto da guerra na Ucrânia é agravado pela iminente posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Crítico do apoio financeiro americano à Ucrânia, Trump indicou que poderá adotar uma abordagem menos intervencionista, o que causa preocupação tanto em Kiev quanto entre aliados europeus. Moscou, por outro lado, vê na possível mudança uma oportunidade de reduzir a pressão internacional.
O cenário atual
Com ambos os lados intensificando ataques e aumentando o uso de armas de longo alcance, a situação na Ucrânia entra em um momento crítico. A expectativa sobre o posicionamento do governo americano adiciona uma camada de imprevisibilidade ao conflito, alimentando temores de que a guerra se torne ainda mais difícil de resolver diplomaticamente.
Por: Redação
Foto: Getty Images