Político comandou o país entre 1977 e 1981 e dedicou o pós-mandato à mediação de conflitos globais.
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter faleceu neste domingo (29), aos 100 anos, em sua casa em Plains, Geórgia. Líder pelo Partido Democrata entre 1977 e 1981, Carter foi um dos mais dedicados defensores da diplomacia internacional e dos direitos humanos, culminando no recebimento do prêmio Nobel da Paz em 2002.
Uma trajetória de serviço público e compromisso global
Carter começou sua vida pública como oficial da Marinha e, após assumir os negócios agrícolas da família, ingressou na política. Foi governador da Geórgia antes de vencer as eleições presidenciais de 1976, apresentando-se como uma alternativa honesta após os escândalos do governo anterior.
Seu governo ficou marcado por importantes conquistas diplomáticas, como os Acordos de Camp David, que estabeleceram a paz entre Egito e Israel, mas também enfrentou grandes desafios, como a crise de reféns no Irã e o agravamento das tensões com a União Soviética.
Após deixar a presidência, Carter transformou sua influência em ações concretas. Ele fundou o Carter Center, uma instituição voltada à promoção da democracia, supervisão de eleições e erradicação de doenças. Sua incansável dedicação a causas humanitárias foi reconhecida mundialmente.
Últimos anos e legado
Nos últimos meses, Carter estava sob cuidados paliativos em sua residência, ao lado da família. Segundo seu filho, Chip Carter, ele faleceu de forma tranquila, após uma longa vida de dedicação ao bem comum.
Jimmy Carter será lembrado não apenas por seu papel como presidente, mas também como um símbolo de integridade e compaixão na política, deixando uma marca indelével na história global.
Por: Redação
Foto: Reprodução/Amr Abdallah Dalsh/Reuters
*Com informações da AFP