Miguel Brandão, de 13 anos, faleceu após complicações causadas por bactéria; mãe acusa hospital de falha no atendimento
A morte de Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, vítima de uma infecção bacteriana que causou necrose em seu corpo, trouxe à tona graves acusações contra o Hospital Brasília, no Distrito Federal. A mãe do adolescente, Genilva Fernandes Brandão, de 40 anos, acusa a instituição de negligência médica durante os 26 dias em que seu filho permaneceu internado.
Miguel foi levado ao hospital no dia 17 de outubro de 2024 com sintomas como febre, dificuldade para respirar, dores no corpo, irritação na pele e cansaço extremo. Apesar do quadro preocupante, ele foi inicialmente diagnosticado com um quadro viral e liberado após um exame negativo para Influenza. No entanto, retornou ao hospital no dia seguinte com os sintomas agravados, incluindo vômitos.
O adolescente acabou internado e, após piora significativa, foi transferido para a UTI. Apenas nesse estágio avançado, os médicos diagnosticaram uma infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes, que levou à falência de órgãos e à necrose de várias partes do corpo. Miguel faleceu em novembro de 2024.
Para Genilva e seu marido, Fábio Brandão, de 43 anos, a morte do filho poderia ter sido evitada com uma investigação mais detalhada e rápida do quadro clínico. A mãe ainda relatou que foi tratada com descaso pela equipe médica, sendo classificada como “ansiosa” no prontuário do filho.
“Perdemos o nosso único filho de forma desnecessária. Essa dor é eterna, e queremos que nenhuma outra família passe pelo mesmo sofrimento,” desabafou a mãe em entrevista.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando o caso para apurar possíveis responsabilidades do hospital.
Por: Redação
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