Com 811,01 pontos no Enem, IA é a graduação com maior exigência de pontuação, ultrapassando cursos tradicionais como Medicina e Engenharia de Software
A graduação em Inteligência Artificial (IA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) obteve um marco histórico no Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2025, alcançando a maior nota de corte entre os cursos oferecidos pela instituição. Pela primeira vez, o curso de IA superou o de Medicina, que liderava o ranking de notas de corte há mais de uma década.
Para garantir uma das 40 vagas disponíveis na graduação de IA, o candidato com a menor pontuação obteve 811,01 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024. Essa nota é superior à exigida para Medicina, que ficou com 798,15 pontos, e também para Engenharia de Software, com 799,89 pontos.
Criado em 2020, o curso de IA da UFG tem se consolidado rapidamente, atendendo à crescente demanda do mercado por profissionais especializados. Oferecido pelo Instituto de Informática da UFG, o curso é ministrado em período integral no câmpus Samambaia, em Goiânia, e proporciona aos alunos acesso a laboratórios de ponta, incluindo espaços dedicados a pesquisas com veículos autônomos e supercomputadores voltados à análise de grandes volumes de dados.
A formação em IA abrange diversas áreas de estudo, como robótica, processamento de linguagem natural, análise visual e aprendizado de máquina. O objetivo é capacitar os alunos a desenvolver soluções inovadoras, aplicando a automação de tarefas e softwares inteligentes para otimizar processos em diferentes setores.
Os profissionais formados em Inteligência Artificial se especializam na criação de sistemas que automatizam tarefas complexas, reduzindo ou até eliminando a necessidade de intervenção humana, o que se traduz em ganhos de eficiência e inovação tecnológica para o mercado.
A mudança na demanda por cursos de IA reflete a transformação digital e o papel crescente da inteligência artificial em diversas áreas, o que tem feito com que a UFG se destaque como um centro de excelência nesse campo emergente.
Por: Manoel Messias
Foto: Divulgação/UFG