Profissional de saúde e outros três servidores foram afastados enquanto investigação segue em andamento
A Polícia Penal de Goiás informou que o enfermeiro suspeito de engravidar uma detenta da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia também manteve relações sexuais com outra presa. A segunda mulher chegou a suspeitar de uma gravidez, mas isso não se confirmou.
Além do enfermeiro, um médico e dois policiais penais são investigados e foram afastados. A detenta grávida foi transferida para a Unidade Prisional Regional Feminina de Inhumas.
O profissional de enfermagem e o médico prestavam serviços por meio de contrato com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que os desligou e proibiu seu acesso às unidades prisionais. Os policiais penais afastados seguem sob investigação: um foi suspenso por seis meses, e o outro, por 30 dias.
O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) disse estar tomando as medidas cabíveis. Já o Conselho Regional de Medicina (Cremego) informou que ainda não recebeu notificação oficial, mas que todas as denúncias sobre conduta médica são apuradas sob sigilo.
O Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal de Goiás (Sinsep) reforçou que os envolvidos têm direito à presunção de inocência, mas defendeu punições caso as irregularidades sejam comprovadas.
Por: Bruno José
Foto: Reprodução/ o Popular