Investigado compartilhava materiais criminosos em aplicativos de relacionamento e oferecia dinheiro para envolver terceiros nos crimes
Um homem foi preso nesta segunda-feira (10/2) em Luziânia, cidade do Entorno do Distrito Federal, sob suspeita de estupro de vulnerável, armazenamento e produção de conteúdo de abuso sexual infantil. De acordo com a Polícia Civil, o investigado utilizava aplicativos de relacionamento para compartilhar os materiais criminosos e oferecia dinheiro para que outras pessoas também cometessem crimes contra crianças e adolescentes.
Operação e cumprimento de mandados
A prisão ocorreu após a Polícia Civil solicitar e obter da Justiça mandados de busca e apreensão. Durante as ações, os policiais apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais que podem conter evidências dos crimes. As investigações continuam para identificar possíveis cúmplices e vítimas envolvidas no caso.
Modus operandi do suspeito
Segundo as apurações, o homem produzia e distribuía conteúdos de abuso sexual infantil por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. Ele ainda incentivava terceiros a praticar crimes semelhantes, oferecendo pagamento em troca. A polícia investiga se há mais pessoas envolvidas na rede criminosa e se o suspeito atuava sozinho ou em conjunto com outros indivíduos.
Defesa do suspeito
Até o momento, a defesa do investigado não se manifestou sobre as acusações. Ele deve responder pelos crimes de estupro de vulnerável, produção e armazenamento de material de abuso sexual infantil, além de possível associação criminosa.
Repercussão e alerta às famílias
O caso reforça a importância de monitorar o uso de dispositivos eletrônicos e redes sociais por crianças e adolescentes. A Polícia Civil orienta que pais e responsáveis fiquem atentos a comportamentos suspeitos e denunciem qualquer situação de violência ou exploração sexual.
Como denunciar
Se você tiver conhecimento de casos de abuso ou exploração sexual infantil, entre em contato com o *Disque 100* ou procure a delegacia mais próxima. Denúncias anônimas também podem ser feitas por meio de aplicativos e canais online.
Por: Bruno José
Foto: Agência Brasil