Perícia judicial aponta coincidência entre assinaturas, mas apresentadora questiona validade do documento
A apresentadora Ana Hickmann se manifestou nesta quarta-feira (19) sobre o laudo pericial que confirmou a autenticidade de suas assinaturas em documentos de uma negociação financeira com o Banco Daycoval. A análise foi solicitada pela Justiça após Hickmann acusar seu ex-marido, Alexandre Correa, de falsificação.
Por meio de sua assessoria, Ana afirmou que o laudo ainda não foi homologado pelo juiz e pode ser contestado. Segundo ela, o documento apresenta vícios que comprometem sua conclusão. “O material será analisado pelos tribunais e a decisão final ainda não foi tomada”, declarou.
A disputa judicial teve início após a apresentação de uma cobrança de mais de R$ 730 mil pelo Banco Daycoval. Ana Hickmann nega ter assinado os documentos que originaram a dívida e sustenta que jamais teve conhecimento da operação financeira.
Divergências na perícia
Antes da análise oficial, Ana contratou uma especialista para avaliar as assinaturas, que concluiu que não eram de seu punho. O banco, no entanto, questionou a imparcialidade do laudo e solicitou uma perícia judicial independente.
O parecer do perito designado pela Justiça analisou documentos e comparou assinaturas em mais de 100 páginas. A conclusão indicou que as assinaturas eram autênticas e correspondiam àquelas previamente fornecidas como padrão pela apresentadora.
“As evidências suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões, a Sra. Ana Lucia Hickmann Correa”, afirmou o laudo.
Contexto da disputa
A contestação da apresentadora faz parte de um embate judicial com Alexandre Correa, com quem teve um divórcio conturbado. Ana alega que várias dívidas foram contraídas sem seu conhecimento ou autorização. O ex-marido, por sua vez, nega as acusações.
O laudo pericial pode influenciar o desfecho da disputa, mas ainda está sujeito a revisão judicial. A defesa de Hickmann afirmou que tomará todas as medidas cabíveis para contestar a decisão e garantir que a veracidade das assinaturas seja reavaliada.
Por: Redação/via Fabia Oliveira/Metrópoles
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