O Vila Nova garantiu sua vaga na segunda fase da Copa do Brasil após vencer a Inter de Limeira e, com a classificação, assegurou uma premiação de R$ 1.543.500. No entanto, según o presidente do clube, Hugo Jorge Bravo, cerca de 40% desse montante será destinado ao pagamento de impostos e dívidas.
“Provavelmente vamos perder de 30% a 40% de tudo que ganharmos agora só com penhoras e execuções fiscais. Estamos pagando contas antigas. Para manter o clube funcionando, a dificuldade é enorme. A fase de ficar falando ninguém quer saber, mas cabe a mim trabalhar. Às vezes, pensam que vamos ganhar R$ 1,5 milhão, mas não vamos. Serão 10% de impostos, 10% para a Justiça do Trabalho e cerca de R$ 400 mil em execuções fiscais trabalhistas”, revelou o mandatário colorado.
Com os descontos, restará entre R$ 700 mil e R$ 800 mil aos cofres do clube. Segundo Hugo Jorge Bravo, esse valor será utilizado para pagar a premiação dos atletas e, o que sobrar, será direcionado ao pagamento de salários e despesas operacionais do Vila Nova.
Venda de Alesson segue sem pagamento
O presidente também comentou sobre outra questão financeira que afeta o clube: a venda do atacante Alesson ao Torpedo, da Rússia. Apesar da negociação avaliada em aproximadamente R$ 2 milhões, o Vila Nova ainda não recebeu os valores da transferência.
“Sobre o Alesson, até agora o clube não conseguiu enviar a remessa do dinheiro para nós. Isso é complicado, porque contávamos com esse valor para manter o fluxo de caixa neste momento”, lamentou Hugo Jorge Bravo.
A situação financeira do Vila Nova segue sendo um desafio, e a direção busca equilibrar as contas enquanto avança na Copa do Brasil.
Por: Bruno José
Foto: Reprodução/Roberto Correia/VNFC