Atrizes que interpretaram Eunice Paiva em ‘Ainda Estou Aqui’ receberão o Diploma Bertha Lutz
O Senado anunciou nesta quinta-feira (6) que as atrizes *Fernanda Torres* e *Fernanda Montenegro* serão agraciadas com o *Diploma Bertha Lutz, honraria concedida a personalidades que se destacam na luta pelos direitos das mulheres. A cerimônia de entrega ocorrerá no próximo dia **26 de março, às 10h*, no plenário da Casa.
Mãe e filha, as duas deram vida à advogada Eunice Paiva no filme Ainda Estou Aqui, dirigido por *Walter Salles* e recentemente vencedor do *Oscar de Melhor Filme Internacional. Os nomes de Torres e Montenegro foram indicados pelo presidente do Senado, **Davi Alcolumbre* (União-AP), e pela senadora *Eliziane Gama* (PSD-MA).
Homenagem a 17 mulheres
Além das atrizes, outras *17 mulheres* serão reconhecidas com o Diploma Bertha Lutz. A lista de homenageadas inclui figuras de destaque na política, ciência, cultura e direitos humanos. Entre elas está *Antonieta de Barros (in memoriam), primeira mulher negra eleita deputada no Brasil, e a escritora **Conceição Evaristo*, membro da Academia Mineira de Letras.
Lista completa das homenageadas:
– Ani Heinrich Sanders produtora rural do Piauí;
– Antonieta de Barros (in memoriam) primeira deputada negra eleita no Brasil;
– Bruna dos Santos Costa Rodrigues juíza do Tribunal de Justiça do Ceará;
– Conceição Evaristo escritora e membro da Academia Mineira de Letras;
– *Cristiane Rodrigues Britto advogada e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos;
– Elaine Borges Monteiro Cassiano reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS);
– Elisa de Carvalho pediatra e professora universitária;
– Janete Vaz de Oliveira empreendedora e cofundadora do Grupo Sabin;
– Jaqueline Gomes de Jesus escritora e gestora do sistema de cotas para negros da UnB;
– Joana Marisa de Barros médica mastologista e imaginologista mamária na Paraíba;
– Lúcia Willadino Braga neurocientista e presidente da Rede Sarah;
– Maria Terezinha Nunes coordenadora da Rede Equidade;
– Marisa Serrano* ex-senadora por Mato Grosso do Sul;
– Patrícia de Amorim Rêgo procuradora de Justiça do MP do Acre;
– Tunísia Viana de Carvalho ativista dos direitos maternos e infantojuvenis;
– Virgínia Mendes* – filantropa e primeira-dama do Mato Grosso;
– Viviane Senna presidente do Instituto Ayrton Senna.
A premiação, criada em 2001, leva o nome da jurista e política Bertha Lutz, um dos principais nomes do feminismo no Brasil, e é concedida anualmente pelo Senado a mulheres que marcaram história na defesa dos direitos femininos.
Por: Bruno José
Foto: Reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres