Danielle Buenaga diz que foi agredida por seguranças e contesta versão oficial
A advogada Danielle Buenaga, de 45 anos, tenta reverter a imagem negativa que lhe foi atribuída após ser acusada de morder seguranças no Camarote Arpoador, na Marquês de Sapucaí, durante o Carnaval do Rio de Janeiro. Após sua detenção, ela ficou conhecida nas redes sociais como “Vampira da Sapucaí”, mas afirma que agiu em legítima defesa.
Segundo Danielle, a confusão começou quando ela saiu do camarote para fumar e, ao tentar retornar, foi impedida por seguranças, pois estava sem seu ingresso, que havia deixado com um amigo. Diante da recusa dos funcionários em chamá-lo ou realizar um reconhecimento facial para comprovar sua identidade, a situação escalou.
“Um guarda me deu um mata-leão, me enforcando. Aí, sim, eu mordi o braço dele para me defender. Foi legítima defesa. Eu nunca me senti tão impotente”, declarou em entrevista ao jornal Extra.
A Guarda Civil Municipal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro alegam que Danielle foi agressiva e chegou a tentar morder outras pessoas antes da detenção. Ela, por sua vez, nega essa versão e critica o uso de força contra ela, questionando se receberia o mesmo tratamento caso fosse um homem. “Estou toda machucada. Se eu fosse um homem, teriam feito isso?”, questionou, ao mostrar fotos de ferimentos em suas redes sociais.
A advogada também afirmou que não deveria ter sido algemada e contesta o fato de que nenhuma suposta vítima apareceu para prestar queixa contra ela. “Fui levada para a delegacia e as vítimas não? Onde elas estão? Passados três dias, ninguém apareceu para me acusar”, disse.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, enquanto Danielle afirma que irá recorrer das acusações e buscar reparação judicial pelo que considera uma abordagem truculenta.
Por: Lucas Reis
Foto: Reprodução/Instagram/@dra.danielle.buenaga