Maestro e professor de música foi detido após ser flagrado com imagens e vídeos de abuso infantojuvenil; ação foi realizada pela Polícia Federal.
Um maestro e professor de música foi preso em Anápolis durante uma operação da Polícia Federal, que investiga o armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil. A ação, realizada na quarta-feira (19/3), resultou na apreensão de diversos aparelhos eletrônicos, como computadores, celulares e mídias de armazenamento, que serão analisados para ajudar nas investigações.
O suspeito, identificado como Andreyw Batista, era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas foi detido após a Polícia Federal encontrar imagens e vídeos contendo cenas de abuso de crianças e adolescentes em seus dispositivos. Além de maestro, Andreyw Batista é servidor efetivo do estado de Goiás, atuando como professor na Escola do Futuro em Artes Basileu França desde 2004. De acordo com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secti), o maestro também ocupava funções de montagem, sonorização e logística na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, mas foi afastado de suas funções após a prisão.
A Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia também se pronunciou, informando que Andreyw Batista trabalhava desde 2018 como bolsista sem vínculo formal com a Rede Municipal de Núcleos Musicais da Orquestra Sinfônica de Goiânia, exercendo as funções de montador e sonoplasta. A universidade onde o maestro também lecionava, a Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA), afirmou que ele trabalhava exclusivamente com eventos e foi desligado após a prisão.
A Polícia Federal de Anápolis segue conduzindo a investigação, que está sob segredo de justiça. O crime de adquirir, possuir ou armazenar material contendo cenas de abuso sexual infantil é considerado hediondo, e o acusado não tem direito a fiança. O governo de Goiás também anunciou que abrirá uma sindicância para apurar os fatos, e caso as acusações sejam confirmadas, um processo administrativo disciplinar será instaurado para tomar as devidas providências.
A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia reitera que não tolera esse tipo de conduta e tomará todas as medidas necessárias para garantir a proteção dos cidadãos, sempre respeitando o devido processo legal.
Por: Bruno José
Foto: Divulgação/PCGO