Corpo celeste de 165 metros passará a uma distância segura, mas reforça a importância do monitoramento espacial
Um asteroide com aproximadamente 165 metros de diâmetro, denominado 2014 TN17, passará próximo à Terra nesta quarta-feira (26/3), por volta das 8h30 (horário de Brasília). Embora seja classificado como “potencialmente perigoso” pela NASA, não há risco de colisão com o planeta.
O tamanho do asteroide é comparável ao Edifício Itália, em São Paulo, e um pouco maior do que a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. Caso entrasse em rota de colisão com a Terra, o impacto poderia devastar uma cidade inteira.
Monitoramento e segurança espacial
A NASA monitora constantemente corpos celestes como o 2014 TN17 por meio de programas de observação e radares avançados, como o Goldstone Solar System Radar (GSSR). A agência classifica como “potencialmente perigosos” os asteroides com mais de 140 metros que passam próximos ao planeta. No entanto, esse status não implica uma ameaça iminente.
De acordo com as simulações da NASA, esta será a passagem mais próxima do 2014 TN17 desde que foi identificado. Ainda assim, ele não poderá ser visto a olho nu ou com telescópios amadores.
Outras ameaças espaciais
Além do 2014 TN17, outros asteroides já causaram preocupação entre cientistas. O 2024 YR4, por exemplo, chegou a ter 3,1% de chance de atingir a Terra em 2032, mas análises recentes descartaram qualquer risco. Já o Apophis, que passará próximo ao planeta em 2029, também não representa ameaça.
Para reforçar a defesa planetária, a NASA realizou recentemente a missão Double Asteroid Redirection Test (DART), lançando uma nave contra um asteroide para testar a possibilidade de desviar sua rota. Essa técnica pode ser utilizada no futuro caso um asteroide represente um perigo real para a Terra.
O estudo e monitoramento contínuo desses corpos celestes são essenciais para prevenir impactos e desenvolver estratégias eficazes de defesa planetária.
Por: Redação
Foto: Getty Images