Crime chocante no Parque Ecológico Ezechias Heringer resultou no esquartejamento de Thalita Ramos; polícia elucida autoria e motivações.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) esclareceu os detalhes do assassinato de Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, cujo corpo foi esquartejado e ocultado em diversas partes do Guará. O crime, ocorrido em 13 de janeiro de 2025, envolveu dois adolescentes e um homem adulto, sendo o primeiro a ser detido um jovem de 17 anos, que confessou o transporte do corpo em um carrinho de mão até um local de difícil acesso no Parque Ecológico Ezechias Heringer.
O adolescente relatou aos investigadores que, após o homicídio, a cabeça e as pernas de Thalita foram jogadas em um córrego da região, enquanto o tronco da vítima foi enterrado nas proximidades. O crime foi descoberto dias após a execução, com a localização dos restos mortais sendo determinada por meio de investigações detalhadas.
De acordo com o delegado-chefe da 1ª DP, Antônio Dimitrov, o desentendimento que levou ao assassinato ocorreu quando Thalita, que estava sob efeito de drogas, reclamou da qualidade da substância adquirida dos suspeitos, resultando em uma briga violenta. Após o conflito, a mulher foi agredida, degolada e teve as pernas arrancadas.
O caso ganhou grande repercussão pela crueldade da execução e pela forma como o corpo foi transportado e ocultado. A PCDF conseguiu identificar os envolvidos, sendo que o único adulto, de 36 anos, já estava preso preventivamente por tentativa de homicídio, ocorrida em dezembro de 2024, e será responsabilizado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Os dois adolescentes, de 15 e 17 anos, também responderão pelos crimes.
As investigações continuam, com a polícia detalhando ainda mais os acontecimentos que levaram à morte de Thalita e trabalhando para garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Por: Genivaldo Coimbra
Foto: Reprodução Redes Sociais