CMED divulga teto para aumento dos preços, garantindo equilíbrio entre acesso e sustentabilidade do setor
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciará, nesta segunda-feira (31), os novos percentuais máximos de reajuste para os preços dos medicamentos vendidos em farmácias e drogarias no Brasil. A medida segue a legislação vigente, que prevê atualização anual dos valores com base em diversos fatores econômicos.
O aumento dos preços não ocorre automaticamente, mas as fabricantes e distribuidores devem seguir o limite estabelecido pela CMED. A definição leva em conta a inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os custos da indústria farmacêutica, variações no câmbio e tarifas de energia elétrica. Em 2024, o reajuste permitido foi de 4,5%, equivalente à inflação do período.
A tabela oficial com os preços máximos autorizados estará disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso consumidores encontrem valores acima do permitido, podem denunciar ao Procon, à plataforma consumidor.gov.br ou diretamente à CMED.
A CMED é composta por representantes de diversos ministérios, incluindo Saúde, Fazenda e Justiça, além da Casa Civil. A Anvisa desempenha o papel de secretaria executiva do órgão.
Por: Lucas Reis
Foto: Agência Brasil