Pontífice sofreu um AVC fulminante e não resistiu; profissional que o atendeu afirma que tentativa de socorro seria inútil
O papa Francisco faleceu de maneira repentina na manhã de segunda-feira (21), aos 88 anos, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) acompanhado de insuficiência cardíaca. O médico Sergio Alfieri, que acompanhava a saúde do pontífice, afirmou que, no momento em que chegou ao quarto, já não havia o que pudesse ser feito.
Segundo Alfieri, que foi responsável por cirurgias anteriores do papa, ele recebeu uma ligação urgente por volta das 5h30 da manhã, horário local, solicitando sua presença no Vaticano. Em 20 minutos, ele já estava ao lado do líder religioso. “O encontrei em coma, com os olhos abertos, mas sem reação. Chamei por ele, mas não respondeu. Naquele momento, percebi que não havia mais nada a ser feito. Era um tipo de derrame que age de forma devastadora, tirando a vida em questão de minutos”, relatou ao jornal Corriere della Sera.
Houve uma breve discussão sobre a possibilidade de levá-lo a um hospital, mas Alfieri foi categórico: “Ele não teria resistido ao traslado. O máximo que conseguiríamos seria um diagnóstico mais preciso, mas o desfecho seria o mesmo.”
“Naquele momento, percebi que não havia mais nada a ser feito. Era um tipo de derrame que age de forma devastadora, tirando a vida em questão de minutos.”
A notícia comoveu o mundo católico. Francisco, conhecido por sua simplicidade e firme atuação social, teve uma morte tranquila, cercado por pessoas próximas, no local onde viveu seus últimos anos de pontificado.
Por: Lucas Reis
Foto: Reprodução/Vatican