Por: Sidney Araujo
Foto Destaque: Neymar (Ilustração/Chat GPT); Zé Trovão (Reprodução)
O possível novo uniforme número dois da Seleção Brasileira segue levantando polêmicas. Nesta segunda (28), o site inglês Footy Headlines, especializado em uniformes, divulgou em primeira mão o acordo da CBF com a Jordan Nike para a produção de uma camisa vermelha para a Copa do Mundo de 2026. A informação foi confirmada pelo GE.
Imediatamente, a situação repercutiu no meio futebolístico. O narrador e apresentador Galvão Bueno condenou a ação e disse que é uma “Ofensa sem tamanho ao futebol brasileiro”. Contudo, a ideia acabou indo além da área esportiva e se tornando uma pauta de discussão para políticos.
De acordo com a ESPN, o deputado federal Zé Trovão (PL/SC) irá tentar proibir a nova camisa vermelha do Brasil. Segundo a informação, o político apresentou um projeto de lei sugerindo uma obrigatoriedade do uso das cores da bandeira do Brasil (verde, amarelo, azul e branco). A ideia é fazer com que entidades públicas ou privadas utilizem essas cores que representem o país. Assim, o projeto do parlamentar bolsonarista será analisado pela Câmara dos Deputados.
Mais sobre possível camisa vermelha da Seleção Brasileira
Segundo o GE, a decisão pela mudança do azul como segunda camisa da Seleção Brasileira aconteceu há cerca de um ano. De acordo com o site Footy Headlines, a ideia da Nike não tem a ver com política, mas sim um marketing pensando no público dos EUA, México e Canadá, onde acontecerá a Copa de 2026.
O objetivo seria atrair os jovens da nova geração, criando alguma identidade com as pessoas que irão acompanhar a competição. No design, o uniforme será predominantemente vermelho em um tom desbotado, com listras pretas que parecem manchas. Assim, não é um vermelho preto definido, como usou a Alemanha, em 2014.
Ainda mais, apesar de já ter jogado alguns amistosos com a camisa vermelha, seria a primeira vez na história que o Brasil sairia das cores amarelo, azul ou branca.