Leça FC, da quarta divisão de Portugal, é o primeiro time no mundo a aceitar bonecas realistas como sócios.
A moda dos bebês reborn chegou ao futebol. O Leça Futebol Clube, que disputa a quarta divisão de Portugal, anunciou nesta quarta-feira (4) a criação de uma categoria de sócio-torcedor para bebês reborn — bonecas artesanais extremamente realistas.
Em uma publicação nas redes sociais, o clube destacou ser o primeiro do mundo a permitir que bonecas desse tipo se tornem sócias. “O Leça é o 1.º clube do mundo a aceitar Bebés Reborn como sócios”, afirmou o clube, convidando os interessados a fazerem o cadastro no site ou na secretaria.
Os bebês reborn entram na categoria “Criança” do programa de sócios, com uma taxa de adesão de 5 euros — aproximadamente R$ 32. Assim como os demais associados, esses sócios terão vantagens, como:
Prioridade na compra de ingressos
Descontos na bilheteira e na loja oficial
Acesso à rede de descontos com parceiros
Participação nos assuntos internos do clube, incluindo eleições
Bebê reborn: de arte a febre mundial
O fenômeno dos bebês reborn surgiu nos Estados Unidos, nos anos 1990, quando artistas começaram a transformar bonecas de vinil em versões ultrarrealistas de recém-nascidos. A produção envolve pintura detalhada da pele, aplicação de veias e manchas, além da inserção de fios de cabelo, geralmente de mohair, para maior realismo.
O movimento conquistou popularidade internacional e, recentemente, virou febre também no Brasil, atraindo colecionadores e entusiastas.
Clube conhecido por ações inusitadas
O Leça FC é conhecido por seu bom humor nas redes sociais. Em abril deste ano, o clube fez uma brincadeira ao anunciar, de forma fictícia, a contratação do astro francês Paul Pogba, aproveitando o dia 1º de abril, tradicionalmente marcado por pegadinhas.
Apesar de ter apenas cerca de três mil seguidores no X (antigo Twitter), o Leça é uma das equipes mais tradicionais de Portugal, fundado em 1912, e segue buscando espaço e visibilidade no cenário esportivo.
Por: Bruno José
Foto: Reprodução