Um episódio pontual de gripe aviária foi confirmado em uma propriedade de subsistência no município de Santo Antônio da Barra, interior de Goiás. A constatação se deu após análise do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), segundo a Agrodefesa, que coordena os trabalhos locais de contenção.
Segundo a Agência, “a influenza aviária não representa risco à saúde humana, quando não há contato com aves doentes, e o consumo de carne e ovos continua seguro”. O vírus envolvido, da cepa H5N1, foi classificado como de alta patogenicidade, mas o caso segue sem repercussões comerciais ou sanitárias no país.
Os primeiros sinais da doença apareceram com a morte súbita de aproximadamente 100 aves, que apresentaram sintomas respiratórios e comportamentais. A suspeita foi registrada em 9 de junho, e em menos de 12 horas, técnicos foram enviados para interditar o local e coletar amostras para exames laboratoriais.
De acordo com a Agrodefesa, “atuou de forma imediata, enviando equipes técnicas aos locais, em até 12 horas”, seguindo os critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
A partir do diagnóstico, foi instalada uma zona de vigilância sanitária, com monitoramento de propriedades no entorno, bloqueio temporário de eventos com aves e fiscalização intensa sobre o transporte de animais e derivados avícolas.
A entidade também lançou ações educativas com foco em produtores e comunidades da área: “o trabalho de educação sanitária também faz parte, por meio da conscientização de produtores, profissionais, imprensa e população local sobre os riscos e medidas de prevenção”.
A Agrodefesa reiterou que o episódio não compromete as exportações brasileiras, já que não envolveu granjas comerciais.
Por: Lucas Reis
Foto: Agrodefesa