Empresas devem se preparar para mudanças nos impostos trazidas pela reforma tributária
A nova Nota Fiscal Eletrônica Nacional (NF-e) começou a ser testada nesta terça-feira (1º) em todo o Brasil. A proposta é substituir os modelos estaduais por um único formato nacional, mais simples e alinhado à reforma tributária que está sendo implementada no país.
A mudança acontece para preparar o sistema para os novos tributos que entrarão em vigor nos próximos anos, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), voltado para produtos como bebidas alcoólicas e cigarros. Esses impostos vão substituir gradualmente o ICMS e o ISS até 2033.
Além da unificação, a nova nota exigirá mais detalhes das empresas, como alíquotas, devoluções e regimes especiais. Para a diretora da Systax, Thais Borges, a atenção aos novos campos é essencial: “Erros simples poderão causar rejeição da nota fiscal e até travar processos de faturamento.”
Apesar da fase de testes já estar em andamento, o novo modelo só será obrigatório a partir de janeiro de 2026. Ainda assim, a recomendação é que empresas comecem o quanto antes a adaptar seus sistemas e treinar suas equipes para evitar atrasos e prejuízos futuros.
Aqueles que não se adequarem a tempo podem enfrentar falhas no sistema, perda de prazos e até sanções legais. Por isso, especialistas reforçam: o ideal é começar o planejamento desde já e garantir uma transição segura e sem sustos.
Por: Genivaldo Coimbra
Foto: Arte sobre foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil