Lula chegou ao desfile em carro aberto, em pé, acompanhado da primeira-dama, Janja. O presidente usava a faixa presidencial recebida na posse em janeiro, e Janja um vestido vermelho. O casal acenou para o público que lotava as arquibancadas e seguiu para a tribuna de honra, com cerca de 200 lugares para autoridades. Não houve discursos.
Na tribuna de honra, além de Lula e Janja, estavam:
- o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin;
- ministros como Márcio França (Micro e Pequena Empresa), Margareth Menezes (Cultura), Cida Gonçalves (Mulheres) e Nísia Trindade (Saúde);
- o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas – ambos, cotados para uma vaga no STF;
- o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
O personagem Zé Gotinha, mascote da campanha de vacinação no país, desfilou em cima de um carro do Corpo de Bombeiros do DF e foi aplaudido pelo público.
Zé Gotinha participa de desfile de 7 de Setembro, em Brasília
Em outro momento que marcou a diferença do desfile em relação aos anos anteriores, Lula posou de mãos dadas com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os chefes das Forças Armadas:
- o comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva;
- o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno;
- o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen.
Lula dá a mão para militares em desfile de 7 de Setembro — Foto: Reprodução/GloboNews
Paz, ciência, vacinação e Amazônia
Este é o primeiro 7 de Setembro deste mandato de Lula. O governo quis marcar a data fazendo uma contraposição aos desfiles de anos anteriores. Lula e equipe quiseram ressaltar a união nacional, a democracia e a relação institucional entre o poder civil e as Forças Armadas.
Eram esperadas 30 mil pessoas para o desfile, que teve quatro eixos temáticos:
- paz e soberania
- ciência e tecnologia
- saúde e vacinação
- defesa da Amazônia
Na noite da quarta (6), Lula disse que o 7 de Setembro não seria um dia “nem de ódio, nem de medo, e sim de união”. Lula defendeu, ainda, que a celebração da Independência deverá lembrar que o Brasil é “um só.
Lula diz que 7 de Setembro não será de ‘ódio’, mas de ‘união’.
Fonte: G1