Marcelo Prata, servidor público, teria promovido empresa de pirâmide que lesou mais de 1,5 milhão de pessoas
O reality show Big Brother Brasil 25 está no centro das atenções após a revelação de que Marcelo Prata, um dos participantes, está sendo investigado por possível envolvimento em um golpe financeiro de R$ 12 bilhões. Natural de Manaus (AM) e servidor público de 38 anos, Marcelo teria atuado como líder regional da Unick Forex, uma empresa acusada de operar um esquema de pirâmide com criptomoedas.
Desde 2017, Marcelo promovia a Unick Forex em eventos e vídeos nas redes sociais, atraindo novos investidores com promessas de rendimentos de até 33% ao mês. Em uma das gravações, ele aparece celebrando a compra de um carro, atribuindo a conquista aos lucros gerados pela empresa. Apesar dos alertas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2018, a empresa continuou suas operações até ser desmantelada pela Polícia Federal na Operação Lamanai, em 2019.
Impacto do Esquema
O esquema deixou um prejuízo estimado em R$ 12 bilhões e afetou cerca de 1,5 milhão de vítimas. Investigadores afirmam que Marcelo, como líder regional, teria recebido comissões ao atrair novos investidores, agravando o alcance do golpe.
Declaração de Defesa
A equipe de Marcelo divulgou uma nota esclarecendo que ele também foi vítima da Unick Forex. “Marcelo investiu de boa-fé e não tinha conhecimento das práticas ilícitas da empresa. Ele, assim como muitos outros, foi prejudicado pela situação e nunca participou de golpes ou atividades irregulares.”
Por: Redação
Foto: Reprodução/Globo