Resultados laboratoriais reforçam investigações sobre crime em Torres; suspeita continua presa
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) revelou a presença de arsênio em amostras de urina de três pessoas ligadas ao caso do bolo contaminado em Torres, no Rio Grande do Sul. Deise Moura dos Anjos, apontada como principal suspeita no crime, está em prisão temporária enquanto as investigações prosseguem.
Os testes identificaram traços do elemento químico no marido da suspeita, Diego Silva dos Anjos, no filho do casal e na sogra, Zeli dos Anjos, apontada como possível alvo principal. Segundo a Polícia Civil, Zeli consumiu o bolo envenenado e enfrentou complicações que exigiram 19 dias de internação hospitalar.
Procurado pela reportagem, o advogado de Deise não respondeu aos pedidos de esclarecimento.
O IGP segue realizando análises complementares para confirmar as informações preliminares e aprofundar os detalhes técnicos relacionados ao caso. O laudo final, essencial para o andamento da investigação, deve ser entregue até o fim desta semana.
Por: Tatiane Braz
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